terça-feira, 15 de junho de 2010

As decisões

Tem gente que tem seus 15 e já sabe. Sabe quem vai amar, que profissão vai ter e o nome dos filhos. Por que eu não? Por que eu não sei de nada? Nem do que eu quero, nem dos rumos que minha vida irá ter? Isso é bom ou ruim? Na minha idade, minha mãe já estava com seu primeiro filho. Acho que com o segundo também. E eu não creio que esse seja o melhor momento.

Sou tão criança ainda... Não irresponsável, mas ainda estou percebendo o mundo e descobrindo suas nuances. Olhando para todos os lados, como um bebê, com olhos atentos a cada flash de luz , rindo aos que dão um aconchego bom. Talvez vendo o que muitos não vêem. Amando de longe e transmitindo um amor maior que qualquer corpo possa receber. Me sinto às vezes, emissora de amor. Assim, minha energia é maior que minha presença. Meus queridos e amados, me alimentam, sem saber. Por seus sucessos e felicidades. Como tenho sorte de ter esses no meu caminho. O único problema é que meu ser, como se espalha, termina se perdendo. Preciso de horas, muitas horas para me sentir, e saber do que eu preciso. Vejo que é pouco, mas me esqueço e de repente me vejo com mil coisas de que não preciso. Só preciso de amor. E nas últimas decisões o meu amor tem superado tudo. Meu amor, por mim vai me fazer encontrar o caminho, que seja ela certo ou errado, ninguém poderá definí-lo melhor que eu.

Nessas horas agradeço, livre-arbítrio, muito obrigada.

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