terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O processo




Criei coragem e enfim terminei a mandala que tinha postado hoje, como semi-finalizada. Aí vão algumas imagens do processo e o resultado final! Adorei!


Mandala de mosaico


Ando meio parada com meus mosaicos. Mas tenho percebido que agora estou fazendo tudo com mais rapidez. Em uma tarde terminei essa mandala que vou dar de presente de Natal para minha irmã. Espero que ela goste!


Só falta o rejunte pra ficar tudo ok. Ando com preguiça de rejuntar, porque é o que faz mais sujeira! Espero que até o dia 24 eu crie coragem para terminar! O principal já está feito! :D

Das cores


Não sei porque gosto tanto de falar de cores. O que acontece é que elas causam em mim sensações. Por isso acredito que realmente existe o lance da psicologia das cores. Acredito e sinto que o azul passa segurança e tranquilidade. Quer coisa mais bonita que aquele azul no céu? Geralmente o céu azul me faz suspirar e traz sim sensação de aconchego e paz. Será por isso que o azul traz consigo esse sentimento de segurança tão buscado pelas empresas de seguro? Será que é porque lembra o céu? Deve ser...
Mas quero mesmo falar de um livro que eu vi na Bienal de Artes de SP desse ano. Fui no último dia! E consegui ver muita coisa! Menos os urubus voando que estiveram por lá no começo da Bienal. Tinha um espaço da Bienal que era constituído de livros. Vários. Esses livros eram a resposta de alguns artistas à pergunta: Que livro melhor te representa? Algo assim. Tinha um livro gigante do Pequeno Princípe, aberto na página onde a raposa conversava com o pequeno Príncipe e falava da história de cativar. Tinha muitos livros interessantes, mas esse eu achei bem legal.


Escala de cor das coisas, totalmente figurado. Muitas cores nós identificamos por coisas. Já perceberam? Tipo cor de uva ou cor de rosa. Já viram cor de burro quando chove? rs. É algo meio cinza e marrom! Eu acho. O legal desse livro é que ele mostra o nome das cores com as imagens das mesmas representadas pelo objeto que dá nome à cor. Então no catálogo tinha o verde-bandeira devidamente representado pela bandeira brasileira e o amarelo-ovo representado por um close na gema do ovo.

Tinha ainda a cor carne, a laranja e a ostarda literalmente representadas. Eu achei uma forma bem interessante de mostrar como nosso conhecimento é baseado nas informações que fazem parte do nosso cotidiano. Tudo que conhecemos e que hoje está nos livros, saiu da interação de alguém com o mundo. Observar as cores do mundo nos dá a dimensão da vida.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

UM PASSEIO SOCRÁTICO


Hoje, recebi esse texto no email e tive grande necessidade de repassar. Tirando a visão radical a respeito do virtual, achei bem interessante. Para pensar...



Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos dependurados em telefones celulares; mostravam-se preocupados, ansiosos e, na lanchonete, comiam mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia outro café, muitos demonstravam um apetite voraz. Aquilo me fez refletir: Qual dos dois modelos produz felicidade? O dos monges ou o dos executivos?

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não; minha aula é à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir um pouco mais”. “Não”, ela retrucou, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, indaguei. “Aulas de inglês, balé, pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: Que pena, a Daniela não disse: “Tenho aula de meditação!””

A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas muitos são emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram que, agora, mais importante que o QI (Quociente Intelectual), é a IE (Inteligência Emocional). Não adianta ser um super-executivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma próspera cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega AIDs, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de prédio ou de quadra!

Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito.

Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é “entretenimento”; domingo, então, é o dia nacional da imbecilidade coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis,­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega!

Quem cede, desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba­ precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose. Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su­gestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globo-colonizador, neoliberal, consumista.

Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima e ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se shopping centers. É curioso: a maioria dos shoppings tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...

Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer de uma cadeia transnacional de sanduíches saturados de gordura…

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: Sócrates, filósofo grego, que morreu no ano 399 antes de Cristo, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas.

Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe, de que não preciso, para ser feliz.”


FREI BETTO - Carlos Alberto Libânio Christo, escritor e assessor de movimentos sociais.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tarô do dia

Meditando sobre as flutuações da vida

Como diz a canção, Ana, “tudo muda o tempo todo no mundo”. Não se deixe iludir pela aparente estabilidade das coisas, pois a natureza da vida é a impermanência, a temporalidade, todas as coisas passam, mudam, o que estava no alto cai e o que estava embaixo ascende. Neste momento, tenha sabedoria suficiente para não se deixar levar pelas flutuações da existência, não deixe que seu humor flutue e fique à mercê dos acontecimentos. Mantenha-se firme em seu centro, observando as coisas que acontecem com um maior distanciamento. Fazendo isso, você saberá aproveitar melhor as oportunidades que virão e saberá distanciar-se dos eventuais azares que lhe ameaçarão.

Conselho: Medite a respeito do fato das coisas serem passageiras na vida.

Fonte: Personare

domingo, 24 de outubro de 2010

Mandala

Tô superfeliz com meus mosaicos! Agora comecei a trabalhar em casa. Gosto muito de frequentar o Atelier Garagem da vovó, que foi onde aprendi a fazer meus mosaiquinhos, mas nada se compara a fazer em casa. Assim não preciso me preocupar com nada, a não ser fazer o mínimo de bagunça possível.

A peça em que estou trabalhando agora é uma mandala. Eu adoro mandalas de mosaico e sempre tive vontade de fazer. Encontrei um modelo bacana, que ainda por cima descobri que era uma mandala para atrair prosperidade para agência de publicidade! rs. Muita coincidência?

MANDALA DA PROSPERIDADE

Agência de Publicidade

Laranja - Amarelo - Vermelho

Números 5 e 4

Comunicação - Movimento

Concentração - Prosperidade


Não fiz exatamente igual. O que importa é que eu achei linda e tô toda orgulhosa da minha mandala. Isso, por si só, já atrai bons fluidos.

Fiz uns testes de cores. Pensei em finalizar com tons de verde, mas como não tinha pastilhas suficientes e eu já estava louca pra terminar, preferi ver o material que eu tinha para ver logo o resultado. Sou meio ansiosa, sabe? :)

















Mas, no fim das contas, fiquei ainda sem terminar completamente, porque faltou rejunte! :( Então, só amanhã poderei pendurar minha mandala na sala.



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Novos (nada fáceis) tempos

A vida é muito boa, principalmente quando a gente foca no agora e aproveita os momentos bons. Porém, a vida fica terrível quando foca-se no depois, num futuro incerto ou num passado que pode até ter sido bom, mas já foi. Momentos difíceis nos deixam cambaleantes entre passado e futuro, já que o agora não está atraente. E a dificuldade de prender a atenção no presente é grande.

Ando num momento tão angustiante, angustiante como a tarde anterior à prova de matemática da 8ª série, quando eu passava o dia inteiro, indo do quarto para a cozinha, tentando estudar, sem sucesso. Beber água era um excelente motivo para largar a mesa de estudos. Eu acho que eu nem odeio matemática, nem nunca odiei. Só odiava a obrigação. O "tem que estudar", "tem que aprender", "tem que tirar notas boas na prova". A nossa luta de aceitação é constante e depois que ficamos adultos, como piora! Todos os círculos são definidos e muitas vezes a gente pode ficar longe de pessoas que amamos pelo simples fato de não concordamos ou termos afinidade com as regras de aceitação. Para ser aceito é preciso ser vigilante com seu comportamento. É preciso também frequentar lugares específicos e viajar para cidades X. Também é preciso ganhar certo dinheiro e vestir certas marcas de roupa. Sendo assim, o cenário parece não ser tão favorável para mim, que fujo das regras como o diabo da cruz e que procura o novo e o diferente.

Hoje, quando vejo minha dificuldade em engrenar na carreira, penso que essa foi minha escolha e que eu sabia de todas as dificuldades. Escolhi o sentido oposto da tradição e dos meus próximos e sabia que nada ia ser fácil. Não é para ninguém! Mas é terrível quando não se pode conversar a respeito dessas dificuldades com quem não entende bulhufas da sua área profissional e (mal) te ouve por educação.

É difícil ainda ter disciplina e ânimo para romper com tudo. E quando vejo todos os dizeres sobre vitória, penso nisso. Penso em como é necessário ir, seguir em frente, por mais que os olhos estejam cheio de lágrimas. Por mais que não se aviste nada muito estimulante, é preciso continuar. Não é assim a vida? É interessante como a gente repudia o sofrimento presente, sem saber se lá na frente ele não era realmente necessário. O grande problema é que olho pro passado e não sinto mais a leveza de outrora. A tranquilidade, a mente suave, o corpo relaxado. Isso tudo me faz muita falta, mas penso que toda mudança de estágios tem essas características. O que eu ainda não sei é quanto tempo ainda vai demorar para essa mudança realmente se efetivar no meu corpo e na minha vida, para enfim, eu ter de volta a paz de espírito e o peito aliviado. Quero novos tempos, não desses difíceis, embora necessários. Quero novos bons tempos.

sábado, 19 de junho de 2010

Caracoleando















É incrível como eu tenho um negócio com caracol ou coisa do tipo. Umas cobrinhas, umas firulas ou arabescos. Desde quando eu desenhava qualquer coisa no papel quando estava conversando horas ao telefone com minha BFF da época de colégio ou quando não estava prestando atenção às aulas de matemática.















Quando me proponho, depois de crescidinha, a criar alguma coisa de arte, num esquema mais abstrato, as firulinhas arabescas sempre aparecem. Aconteceu isso com o primeiro quadrinho que pintei e até pendurei nas paredes da minha casa. Agora, estou fazendo uma bandejinha para presentear minha mamys e o que veio nos meus dedos e na minha cabeça na hora de fazer um desenho? Linhas caracoladas! Adoro! :) E é altamente inconsciente.















Existe por aí algum psicólogo que possa explicar essa minha preferência?

terça-feira, 15 de junho de 2010

As decisões

Tem gente que tem seus 15 e já sabe. Sabe quem vai amar, que profissão vai ter e o nome dos filhos. Por que eu não? Por que eu não sei de nada? Nem do que eu quero, nem dos rumos que minha vida irá ter? Isso é bom ou ruim? Na minha idade, minha mãe já estava com seu primeiro filho. Acho que com o segundo também. E eu não creio que esse seja o melhor momento.

Sou tão criança ainda... Não irresponsável, mas ainda estou percebendo o mundo e descobrindo suas nuances. Olhando para todos os lados, como um bebê, com olhos atentos a cada flash de luz , rindo aos que dão um aconchego bom. Talvez vendo o que muitos não vêem. Amando de longe e transmitindo um amor maior que qualquer corpo possa receber. Me sinto às vezes, emissora de amor. Assim, minha energia é maior que minha presença. Meus queridos e amados, me alimentam, sem saber. Por seus sucessos e felicidades. Como tenho sorte de ter esses no meu caminho. O único problema é que meu ser, como se espalha, termina se perdendo. Preciso de horas, muitas horas para me sentir, e saber do que eu preciso. Vejo que é pouco, mas me esqueço e de repente me vejo com mil coisas de que não preciso. Só preciso de amor. E nas últimas decisões o meu amor tem superado tudo. Meu amor, por mim vai me fazer encontrar o caminho, que seja ela certo ou errado, ninguém poderá definí-lo melhor que eu.

Nessas horas agradeço, livre-arbítrio, muito obrigada.

domingo, 30 de maio de 2010

Eis que ela surge...


Quero deixar registrado que depois do meu último post, um dia estressante e que me deixou louquinha da cabeça, uma esperança apareceu na minha janela.


Era umas 6 da tarde. Anoitecendo e ela parou, ficou na janela da sala durante um bom tempo. Eu adorei esse presente! Dizem que quando uma esperança aparece é sinal de bons presságios.


Que assim seja.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O que significa isso?


Faz um mês que ando com a energia estranha e baixa. Insônia ou noite mal dormida. Tudo meio inerte e nada se mexe. Cabeça complicada, confusa e um monte de indecisão, principalmente profissional.

Hoje, acordei cedo. É dia de faxineira nova. A casa estava realmente uma bagunça. O dia começou com um puta frio, daqueles que não dá vontade de levantar. Criei coragem e levantei. Pensei: o que tenho para resolver? Peguei meu computador, fiz um café e consegui me manter acordada. Até com um certo entusiasmo. O Sol saiu e resolvi comprar um ferro e a tábua de passar para a nova diarista. Tomei meu banho, me vesti e saí feliz.

Não faz uma semana que recebi meu carro da oficina. Eu tinha ficado 3 semanas sem carro. Tinha deixado ele na rua, na frente do prédio onde moro. Quando abri o alarme, esse tocou baixinho. Estranho. E quando coloquei a chave no contato, o carro não pegou.

Agora só o que eu gostaria de saber é o que fiz para merecer isso. Joguei pedra na cruz? Maltratei crianças indefesas? Fui desonesta? Roubei? Matei???? Putz.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Fofurinha faz bem pro coração


Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores, como diria a Adriana. E além de prestar atenção nas cores do mundo, venho prestando bastante atenção nas cores do meu mundo. Aqui dentro. Às vezes ele é suuuper colorido, como eu gosto de ver as cores do lado de fora também. E, às vezes, ele é breo, escuro. O que está dentro é uma incógnita, mas sei que posso melhorar a escuridãozinha, quando ela surge, com muita cor vindo de fora.

A ajudinha de hoje veio de uma artista que eu vi chamada Christina Tsevis, de uma delicadeza sem tamanho, muito bem transmitida, por imagens fofas e palavras certeiras.

Ser melancólico até fica fofo assim. Amei. Se quiser ver mais alguma das ilustrações é só clicar aqui!

domingo, 16 de maio de 2010

O próximo, por favor!

Depois de muita enrolação e de alguns dias de ausência no ateliê Garagem da Vovó, eu finalizei minha segunda peça de mosaico: um vaso com tulipas. Deu muito trabalho. Porque dessa vez eu trabalhei com azulejo e tive que moldar pecinha por pecinha, com torquês e lixa. O resultado final é esse:


Eu amei! :) Mas preciso agora saber o que eu vou plantar no meu vasinho e onde colocá-lo. Quem pode sugerir algo? Tulipas? rs.

Próxima semana começo minha próxima peça. Provavelmente uma outra bandeja para presentear minha mãe. Depois conto detalhes! bjos 4all!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Agruras do mundo

Eu nunca fui rica. Também nunca fui pobre. Mas participo dos dois mundos ao mesmo tempo. Posso desfrutar de coisas que só muito ricos podem e frequento lugares de felicidades e convívio de pobres. Não sou lá, nem cá. Classe média. Talvez seja essa justificativa embora não sinta apenas isso. Gosto de ouvir os pobres, rio e me identifico com eles. Ajudo, apoio e dou conselhos. E, se precisar, digo como faz meu bolo predileto. Acontece que meu relaciomaneto vai além. Sabia que pobre conversa e tem histórias pra contar iguais à nossa? Preciso dizer porque tem gente que acha que pobre não tem vida, muito menos o que contar.

Embora não possa negar que também gosto de me divertir com os ricos e, usufruo a vida com eles. sem pestanejar. Como é bom comer e beber coisas de qualidade. Como é bom falar de livros e filmes e também do tempo. Afinal de contas, algumas vezes esquenta, outras esfria muito. Pelo menos enquanto estou em São Paulo (e olha que isso nem é tão vantajoso assim, mesmo quando se fala de alguém vindo do Piauí).

Diante dessa minha vida, agora, nesse momento, me pergunto: O que é minha vida? Ser rica? Ou ser pobre? O que é ser um dos dois? Hoje. Quem eu sou? Pra onde vou?

Ai, filosofia. Como é bom, às vezes ser patética.

sábado, 24 de abril de 2010

Espiritualidade


Gostei de ler isso hoje.



"Espiritualidade é natural, independe da religião. Não tenha medo nem se deixe envolver pelo preconceito. Use seu sexto sentido para contatar espíritos de luz. Para isso, recolha-se num lugar sossegado, relaxe, eleve seu pensamento, mentalize a luz. Deixe ao lado papel e caneta para anotar as ideias que vierem. Você se surpreenderá... No início, pode ter alguma dificuldade em se concentrar. Pensamentos intrusos talvez apareçam. Mande-os embora e insista. Com o tempo, sua concentração ficará rápida e fácil e as respostas, mais claras. Você estará renovando energias, limpando seu mental, iluminando sua vida. Vai se sentir mais forte para enfrentar os desafios, jogará fora o julgamento alheio e entenderá melhor os problemas humanos." Zibia Gasparetto

via

domingo, 21 de março de 2010

Continuidade

Esta é minha nova peça de mosaico, agora feita com azulejo.

A bandejinha, minha primeira peça, foi feita com pastilhas, material bem mais duro que o azulejo. Eu estou aprendendo como trabalhar com diferentes materiais. Tô descobrindo que a gente consegue moldar mais as peças com o azulejo, porque ele é mais "mole". Mas, por isso também, ele quebra mais fácil e descasca a camadinha colorida dele.


Eu gostei mais, até agora, da pastilha. Se bem que, pensando melhor, ainda é muito cedo para se falar do que se gosta mais. Vou esperar por minhas tulipinhas em vermelho, vinho e laranja. Estou ansiosa para ver como vai ficar.

quarta-feira, 17 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

Frutos!

Olha que legal! Esse é meu primeiro trabalho em mosaico. Já terminei faz um mês, mas ainda nao tinha tido a coragem de parar para postar. Eu AMEI! Uma bandejinha fofa, com uma borboleta, que não sei porque, é algo que me encanta. Minha pequena tattoo é uma borboletinha também. Espero que minha borboletinha artista voe muito alto e para bem longe.
Minha professora, Lia, já me alertou quando eu terminei minha primeira peça: "não dê para ninguém. A primeira peça fica sempre com a gente." Assim farei. Vou servir cafezinhos ou copos d´água para meus amigos na minha bandejinha única e o melhor, que eu mesma fiz.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sensações energéticas

Há tanto tempo paquero com coisas que não tive tempo ou coragem de chegar junto. Agora, não sei o que me dá. Acho que estou indo atrás das coisas que sempre fiquei de longe espiando, meio tímida. O desconhecido traz ou aflora o medo. O ser humano gosta da rotina, como dizia e repetia em sua aulas, meu Professor Ivo Ibri. Ele dizia isso com tanta convicção. Eu negava isso internamente. Dizia pra mim mesma: "Que nada! Eu odeio rotina." Mas descobri que, na verdade, gostava sim da rotina. Do conforto de saber o que fazer sem ter surpresas desagradáveis. Digo isso porque não sei se inconscientemente, ando quebrando minha rotina pelo menos de 2 em 2 anos. A quebra da rotina traz um estado de alerta constante e um esforço de aprendizagem contínuo. Então, não existe paz ou descanso. Há sempre o que aprender, há sempre o que fazer, há sempre muito a conquistar. Se isso é bom ou ruim, não sei. Sei que assim tenho vivido.

E, ao buscar respostas para esse meu ser inquieto, resolvi começar meu curso de mosaico, para acalmar meu espírito que precisa atuar, se expressar. Passei também a frequentar grupos de energização de Reike. A novidade se trata deste último, ao qual sempre me interessei, mas sempre olhava de longe como se fosse uma menina "do mato".

Eu não cresci aprendendo nada sobre isso, nada sobre conexões, ou vidas passadas, ou a energia do universo. Eu cresci aprendendo a rezar o Pai nosso, a Ave Maria e a decorar o Credo. Eu cresci com a obrigação (a qual eu lutava ferrenhamente) de ir à missa todos os domingos à noite e ter que me confessar para poder comungar. Mas eu cresci também sentindo e vendo um pouco umas coisas esquisitas que eu não pude ignorar e resolvi procurar saber do que se tratava. Aí apareceu na minha vida outra religião, o Espiritismo. Gosto mas nunca me envolvi. Nunca parei para abraçar de verdade. Mas aprendi muito sobre a influência que as energias tem sobre nossas vidas.

Assim, descobri que energia atrai energias parecidas e que preciso buscar esse meu equilíbrio energético. Nessa busca descobri o Reike. Primeiro como apenas uma frequentadora buscando a energização, agora começando a ver como tudo funciona do outro lado: o que ajuda o outro com a energia que pode oferecer.

Quinta-feira passada foi a primeira vez que energizei alguém na minha vida. Ainda bem que foi um amigo que quero muito muito bem. Foi fácil e ao mesmo tempo intenso. Mas acho que é história para outro post.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Êta 2010...

O ano começou faz mais de um mês e eu não consegui escrever um post sequer. É muito difícil escrever quando não se existe o conhecimento suficiente. As palavras não se articulam sem conhecimento. O que acontece é que eu queria começar o falando algo sobre o que eu espero de 2010, mas ainda não consigo dizer exatamente o que espero.

Sei que ainda faltam muitos passos para chegar aonde quero. E, como planejadorinha que sou, quero meu doutorado: Onde? Que projeto? O que estudar? Que caminho seguir? E quero também algumas outras coisas, como por exemplo resolver minha vida com meu amor. Casar quando? Morar onde? E a carreira? São muitos questionamentos.

Fico confusa. Tenho consciência de coisas precisam ser definidas e esse ano isso acontece. Mesmo com tudo embaralhado, uma hora a linha desata, desembola e tudo flui. Energias meio esquisitas andam rodando, querendo que eu me perca. O que me pede concentração constante, foco e um olhar interior, subjetivo. Um olhar que, cada dia é mais difícil, quando mal se tem tempo pra respirar.

Está faltando um clarão, uma luz, um sinal do mundo e da vida. Preciso meditar pra entender qual será meu próximo passo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O racional irracional

Há um tempo atrás, morava com minha prima em São Paulo. E era o começo de muita coisa. Vidas mudando e, claro, muitas pendências para o ajuste do apartamento. Instalações básicas a fazer, móveis e eletrodomésticos a comprar. Tudo ainda engatinhando. Diante de tantas responsabilidades numa cidade onde não se conhecia praticamente ninguém, e onde apenas nós duas deveríamos resolver os problemas de casa, era normal que algumas coisas dessem errado ou demorassem certo tempo para se acertarem. Mas, como o estresse da responsabilidade era muito, a gente sempre achava que quando algo não dava certo era porque tinha alguma energia que estava indo contra a gente. Eu acredito em energias. Mas continuava, como uma formiguinha cega e instintiva, o meu caminho. Naquela época, o nosso. Tinham coisas que aconteciam que eram mesmo absurdas, como chegar em casa e não ter energia porque a pessoa que nos alugou o apartamento não tinha pago a conta anterior. Era de ter raiva? Era de morrer de raiva.

Algumas pessoas sabiam de toda nossa ladainha, e uma delas era amiga da minha prima. Ela, cabisbaixa, reclamava à amiga que estava encontrando muitos problemas durante sua instalação no apartamento. A amiga, psicóloga, já tratou de resolver o problema nos presenteando com um vaso bem grande de Espada de São Jorge: "é para proteger a casa e espantar as energias ruins".

Eu achei ótimo porque acredito em algumas coisas assim. Também adoro plantas e tinha até um pézinho de pimenta para espantar maus fluidos do meu/nosso pequeno apêzinho. Depois fui percebendo que a tal da Espada de São Jorge estava em praticamente todos os lugares: em frente de lojas de roupas, de lanchonetes, lanhouses, restaurantes, cafés... e por aí vai. Todo mundo querendo dar um belo susto no olho gordo que se aproximar. Mas, até aí tudo bem. Apesar de estarmos em São Paulo, o grande centro econômico brasileiro, cheio de pessoas céticas e que mal se bezem quando vêem um morto que foi atropelado na Paulista.

O que eu achei um tanto diferente foi um dia ver, na entrada de uma empresa internacional completamente voltada à tecnologia a tal da Espada de São Jorge. Quando vi, salvei imediatamente a imagem e pensei que, apesar de toda nossa racionalidade, não tem jeito. A pontinha do irracional está sempre ali, esperando a brecha para se mostrar.




terça-feira, 12 de janeiro de 2010