domingo, 24 de outubro de 2010

Mandala

Tô superfeliz com meus mosaicos! Agora comecei a trabalhar em casa. Gosto muito de frequentar o Atelier Garagem da vovó, que foi onde aprendi a fazer meus mosaiquinhos, mas nada se compara a fazer em casa. Assim não preciso me preocupar com nada, a não ser fazer o mínimo de bagunça possível.

A peça em que estou trabalhando agora é uma mandala. Eu adoro mandalas de mosaico e sempre tive vontade de fazer. Encontrei um modelo bacana, que ainda por cima descobri que era uma mandala para atrair prosperidade para agência de publicidade! rs. Muita coincidência?

MANDALA DA PROSPERIDADE

Agência de Publicidade

Laranja - Amarelo - Vermelho

Números 5 e 4

Comunicação - Movimento

Concentração - Prosperidade


Não fiz exatamente igual. O que importa é que eu achei linda e tô toda orgulhosa da minha mandala. Isso, por si só, já atrai bons fluidos.

Fiz uns testes de cores. Pensei em finalizar com tons de verde, mas como não tinha pastilhas suficientes e eu já estava louca pra terminar, preferi ver o material que eu tinha para ver logo o resultado. Sou meio ansiosa, sabe? :)

















Mas, no fim das contas, fiquei ainda sem terminar completamente, porque faltou rejunte! :( Então, só amanhã poderei pendurar minha mandala na sala.



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Novos (nada fáceis) tempos

A vida é muito boa, principalmente quando a gente foca no agora e aproveita os momentos bons. Porém, a vida fica terrível quando foca-se no depois, num futuro incerto ou num passado que pode até ter sido bom, mas já foi. Momentos difíceis nos deixam cambaleantes entre passado e futuro, já que o agora não está atraente. E a dificuldade de prender a atenção no presente é grande.

Ando num momento tão angustiante, angustiante como a tarde anterior à prova de matemática da 8ª série, quando eu passava o dia inteiro, indo do quarto para a cozinha, tentando estudar, sem sucesso. Beber água era um excelente motivo para largar a mesa de estudos. Eu acho que eu nem odeio matemática, nem nunca odiei. Só odiava a obrigação. O "tem que estudar", "tem que aprender", "tem que tirar notas boas na prova". A nossa luta de aceitação é constante e depois que ficamos adultos, como piora! Todos os círculos são definidos e muitas vezes a gente pode ficar longe de pessoas que amamos pelo simples fato de não concordamos ou termos afinidade com as regras de aceitação. Para ser aceito é preciso ser vigilante com seu comportamento. É preciso também frequentar lugares específicos e viajar para cidades X. Também é preciso ganhar certo dinheiro e vestir certas marcas de roupa. Sendo assim, o cenário parece não ser tão favorável para mim, que fujo das regras como o diabo da cruz e que procura o novo e o diferente.

Hoje, quando vejo minha dificuldade em engrenar na carreira, penso que essa foi minha escolha e que eu sabia de todas as dificuldades. Escolhi o sentido oposto da tradição e dos meus próximos e sabia que nada ia ser fácil. Não é para ninguém! Mas é terrível quando não se pode conversar a respeito dessas dificuldades com quem não entende bulhufas da sua área profissional e (mal) te ouve por educação.

É difícil ainda ter disciplina e ânimo para romper com tudo. E quando vejo todos os dizeres sobre vitória, penso nisso. Penso em como é necessário ir, seguir em frente, por mais que os olhos estejam cheio de lágrimas. Por mais que não se aviste nada muito estimulante, é preciso continuar. Não é assim a vida? É interessante como a gente repudia o sofrimento presente, sem saber se lá na frente ele não era realmente necessário. O grande problema é que olho pro passado e não sinto mais a leveza de outrora. A tranquilidade, a mente suave, o corpo relaxado. Isso tudo me faz muita falta, mas penso que toda mudança de estágios tem essas características. O que eu ainda não sei é quanto tempo ainda vai demorar para essa mudança realmente se efetivar no meu corpo e na minha vida, para enfim, eu ter de volta a paz de espírito e o peito aliviado. Quero novos tempos, não desses difíceis, embora necessários. Quero novos bons tempos.