quinta-feira, 21 de maio de 2009

Escola da vida


Adorei ver essa plaquinha navegando pela rede. Numa vida com tanto acesso à informação, parece que o que deveria existir mesmo era uma escola da vida. Nem sempre o que se lê é o que se vive, o que se encontra por aí. Imagino nos tempos de antigamente, que as moçoilas se deparavam com um homem, um casamento, com filhos e casa para cuidar sem saber absolutamente nada do que se tratava tudo aquilo. Mas fiquei pensando em como fazer uma escola da vida? Seria uma escola com todas as possibilidades de vida? Mostrar como vivem os miseráveis, como vive a burguesia ou como vive a elite? Que vida seria a mais adequada? Eu não sei qual a melhor alternativa para que se saiba viver absolutamente bem, e pior, para que se ensine isso. Ensinar a viver é algo quase impossível. A vida muda, as pessoas também. E tem muita coisa bem mais simples que não entra na cabeça do outro, imagina ensinar a viver.

sábado, 16 de maio de 2009

Ver pra crer

Não sei exatamente há quanto tempo, mas os catálogos de produtos para venda de qualquer coisa que seja, existem há bastante tempo. Não existia coisa mais brega que aqueles catálogos feitos de várias páginas de papel jornal, exibindo modelos (homens e mulheres) devidamente vestidos ou despidos para vender alguma coisa: roupa, sapato ou peças íntimas. Pessoas com um certo status social, ou que tinham o mínimo poder aquisitivo, achavam tudo aquilo coisa de gente pobre, de empregada doméstic,a que não tinha condições de ir ao shopping ou às lojas do centro da cidade para comprar algo pra si, seja para vestir ou calçar. Muitos produtos de beleza eram vendidos por catálogo, e a Avon parece ser a mais conhecida delas. A Natura, conseguiu desenvolver pra si uma percepção de coisa de catálogo, mas com qualidade de qualquer loja estilo O Boticário. Eu, nas minhas curiosidades, ando pesquisando bastante sobre moda online, e fico pasma hoje de ver grandes marcas vendendo online. Pelo fato de ser na internet o catálogo de produtos parece ter uma conotação diferente em relação à revistinha que chega em casa por meio ou da vendedora ou do correio. Queria entender o porque dessa diferença. Tudo me parece catálogo. Entrei no site da 7forallmankind para verificar qual seria sua comunicação online, e vi muitas calças jeans à venda com muitos cortes e cores diferentes. Entretanto, vi apenas um estilo de corpo: o magrinho, da modelo. Me pergunto: quem seria a pessoa que compra ali? Eu, gosto de sentir a roupa, o tecido. Ver como fica no corpo. Como comprar uma calça jeans online, se, como na publicidade de jeans, é sempre enfatizada a expressão "tem que cair bem"? Com cada corpo tendo seu biotipo, sua exclusividade e singularidade, nesses momentos o que se pode fazer é acreditar no que vê e arriscar para crer. Mas digo que comigo esse processo não funciona. Sou mais que São Tomé. Preciso ver, tocar e principalmente, vestir para crer.