segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Juntando cacos

Eu tenho uma paixão que há muito tempo me acompanha. Juntar cacos. Os mais irregulares. Não importa se eles se encaixam, o importante é que eles, por mais diferentes que sejam, formem um conjunto agradável. Não importa se eles têm cores diferentes, no fim eles conseguem se ajustar. Mas eu nunca tinha realmente me envolvido com minha paixão. Era aquela coisa platônica. Eu já tinha visto um monte desses cacos, diferentes, irregulares, juntos. Vi em vários lugares. Em qualquer que fosse o lugar, se eu via os cacos, eles riam para mim. Meus olhos brilhavam para eles.

Depois de anos de admiração, resolvi que era hora de tomar iniciativa e busquei a minha paixão. Peguei-a pela mão e deixa-a movimentar-se entre meus dedos. Assim comecei meu curso de mosaico. Agora eu quebro vários cacos, nem sempre junto todos. Uns encaixam, outros não. Mas quando eles conversam, fica lindo!
Como não poderia deixar de ser, a borboleta é meu primeiro trabalho em mosaico. Aquela que me encanta, por suas cores, leveza e fragilidade. Tô louca para terminar e ver o resultado final. Mas agora, só em 2010.




segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O baile de máscaras

Tenho sentido ao meu redor sérios problemas de moral. Eu cresci sob a tutela de duas pessoas extremamente éticas: meu pai e minha mãe. Nunca vi minha mãe passar ninguém para atrás, muito menos meu pai, que na verdade sofreu desse mal. Ele confiava nas pessoas, nas amizades e jå foi atingido pela má fé de alguns. O que acontece é que o mundo hoje parece regido pela música da má fé. As pessoas cada vez mais têm seus comportamentos fundados em interesse. A amizade fica em segundo plano e como não deve-se deixar de ser esperto, o amor também fica como outra opção alternativa. Nos seus relacionamentos amorosos você pode encontrar um espertinho, que te conquiste e te passe a perna, vá embora, te deixando como endividado amorosamente, porque você deu, investiu, aplicou e não recebeu. As ações do relacionamento caíram… e aí, você fica no prejuízo. É engraçado como muita gente prefere investir dinheiro que investir em relacionamentos. Não sei se, na verdade isso é ingenuidade da minha parte. De acreditar que exista bondade, confiança, consideracão. Hoje, ninguém quer fazer papel de palhaço, por isso prefere sair na frente na corrida do “mau-caratismo”.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A dificuldade


O equilíbrio e a dualidade. Mente e coração. A razão e a emoção. É o que eu busco e o que eu perco. Orgãos que comandam nossas vidas e que muitas vezes agem em descompasso. Na verdade, quase sempre.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Retorno

Ando super feliz porque a moda que eu sempre amei está de volta! Amo esmalte dourado, prateado, neon e cor. Muita cor. Quando eu era mais nova, colocava tinta de caneta bic no esmalte branco para ele ficar azul. Eu não encontrava, em Teresina, nenhum esmalte azul, que era a cor que eu queria. Ficou lindo! Adorei! E fiz sucesso! hahahaha Acho que eu fazia a 6a série!


Outra coisa que está voltando são os babados, as transparências, as rendas. Na minha opinião, são itens de moda que deixam a gente beeem feminina. Eu sempre AMEI. E sempre guardei minha coisinhas de rendas e babados no guarda-roupa. Ah, eu tenho muita pena de dar minhas roupas prediletas. Aquelas que já repeti mil vezes, por me fazerem sentir linda, poderosa, perfeita. Me lembro demais das festas de Natal, quando eu escolhia cuidadosamente uma roupa para poder arrasar depois em alguma outra época do ano com ela. Eu sempre gostei de roupa de festa, de vestidos e de salto alto. E sempre tive muitas festas para ir: da família, dos amigos, dos amigos do amigos... Nessas ocasiões também tomava bastante cuidado com a roupa, cabelo e maquiagem. Ando tentando voltar com tudo. Com meus olhos marcados de lápis, pele sempre com um corretivo para afastar qualquer olhar de cansaço e corpinho em forma para conseguir andar com qualquer moda! O foda de ficar um pouco acima do peso é que não dá para vestir o que der na telha. Mas, assim como a moda, os homens também vivem em círculos e ciclos. E retornam. Vão, crescem, caem, levantam. Mudando e voltando aprimorados.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Quem sou eu?
















Respondi algumas perguntas e a Superinteressante parece que respondeu um pouquinho do que eu sou.

Se quiser um infográfico a seu respeito, acessa o site da Super!

Acho que bateu com o que eu sou. Goxtei! :)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O riso

Como será que surgiu o primeiro sorriso da humanidade? Quem terá sido a primeira pessoa a gargalhar? Será que antigamente as pessoas tinham tanto mau humor quanto hoje? Vejo tantos falsos sorrisos.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Tomara Deus

Tomara Deus
que você encontre os seus
Amores e sabores
Que tenha uma vida
Com muito mais cores.

Para uma boa vida
Não há outra saída
Senão aceitar que amar
É a melhor coisa que há.

Tomara Deus
que você encontre os seus
Caminhos e versos
Que impeça alguns tropeços.

Tomara Deus
que você encontre os seus
Antídotos e remédios
Contra os vícios e o tédio.


Tomara Deus
que você encontre os seus
Meios e métodos
Contra os outros, contra todos

Que querem te ver igual
Fazendo parecer
que no meio social
não há ninguém especial.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Versos

Estou feliz porque tenho visto mais versos cruzando meu caminho. Eu nunca parei para prestar atenção em versos. Nunca me preocupei muito com rima alguma. Mas agora elas parecem grudar em mim e, sem querer, eu rimo. Vou fazendo poesias deitada na cama e no carro, de volta pra casa. Vejo o Sol e rimo. Sinto o vento e rimo também. Parece uma brincadeira nova apesar de ser tão antiga. Sempre gostei de palavras e a rima é mais um jeito de brincar com elas. Fiz até um versinho novo no fim de semana. Depois eu posto.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mundo bizarro

O nosso hoje está marcado por mudanças. Ninguém tem certeza de nada a respeito da educação, da economia, das relações. A publicidade, como um termômetro do comportamento social, representa a criticidade desse período. Digo criticidade, porque, convenhamos, quanto bizarrice junta sendo propagada aos quatro cantos do mundo. De um lado uma tal de Stephany no seu Cross Fox de outro, vídeos com aspecto caseiro, bem meia boca, sendo espalhados por grandes marcas, com a etiqueta de viral. Diante disso, me pergunto: se, o importante para uma marca é o que achamos a respeito, a nossa percepção, por que diabos está na moda a bizarrice publicitária? Me pergunto novamente: Estamos seguindo para o caminho do mau gosto? A máxima agora do mercado seria "fale mal, mas fale de mim?" Eu hein, ô mundinho bizarro!

domingo, 7 de junho de 2009

Dor mência

Dor na alma me faz pensar o quanto realmente somos sós. Estou só. Não consigo explicar o motivo. Parece que o mundo me dá e me tira. É como se Deus falasse: "Te dou uma coisa, mas tem um preço. Caro, diga-se de passagem." Eu queria dar paz e pelo que vejo só dou angústia. Eu queria dar carinho e algumas vezes distribuo grosseiria. Talvez a dor na alma entorpeça corpo, sentidos e mente.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Escola da vida


Adorei ver essa plaquinha navegando pela rede. Numa vida com tanto acesso à informação, parece que o que deveria existir mesmo era uma escola da vida. Nem sempre o que se lê é o que se vive, o que se encontra por aí. Imagino nos tempos de antigamente, que as moçoilas se deparavam com um homem, um casamento, com filhos e casa para cuidar sem saber absolutamente nada do que se tratava tudo aquilo. Mas fiquei pensando em como fazer uma escola da vida? Seria uma escola com todas as possibilidades de vida? Mostrar como vivem os miseráveis, como vive a burguesia ou como vive a elite? Que vida seria a mais adequada? Eu não sei qual a melhor alternativa para que se saiba viver absolutamente bem, e pior, para que se ensine isso. Ensinar a viver é algo quase impossível. A vida muda, as pessoas também. E tem muita coisa bem mais simples que não entra na cabeça do outro, imagina ensinar a viver.

sábado, 16 de maio de 2009

Ver pra crer

Não sei exatamente há quanto tempo, mas os catálogos de produtos para venda de qualquer coisa que seja, existem há bastante tempo. Não existia coisa mais brega que aqueles catálogos feitos de várias páginas de papel jornal, exibindo modelos (homens e mulheres) devidamente vestidos ou despidos para vender alguma coisa: roupa, sapato ou peças íntimas. Pessoas com um certo status social, ou que tinham o mínimo poder aquisitivo, achavam tudo aquilo coisa de gente pobre, de empregada doméstic,a que não tinha condições de ir ao shopping ou às lojas do centro da cidade para comprar algo pra si, seja para vestir ou calçar. Muitos produtos de beleza eram vendidos por catálogo, e a Avon parece ser a mais conhecida delas. A Natura, conseguiu desenvolver pra si uma percepção de coisa de catálogo, mas com qualidade de qualquer loja estilo O Boticário. Eu, nas minhas curiosidades, ando pesquisando bastante sobre moda online, e fico pasma hoje de ver grandes marcas vendendo online. Pelo fato de ser na internet o catálogo de produtos parece ter uma conotação diferente em relação à revistinha que chega em casa por meio ou da vendedora ou do correio. Queria entender o porque dessa diferença. Tudo me parece catálogo. Entrei no site da 7forallmankind para verificar qual seria sua comunicação online, e vi muitas calças jeans à venda com muitos cortes e cores diferentes. Entretanto, vi apenas um estilo de corpo: o magrinho, da modelo. Me pergunto: quem seria a pessoa que compra ali? Eu, gosto de sentir a roupa, o tecido. Ver como fica no corpo. Como comprar uma calça jeans online, se, como na publicidade de jeans, é sempre enfatizada a expressão "tem que cair bem"? Com cada corpo tendo seu biotipo, sua exclusividade e singularidade, nesses momentos o que se pode fazer é acreditar no que vê e arriscar para crer. Mas digo que comigo esse processo não funciona. Sou mais que São Tomé. Preciso ver, tocar e principalmente, vestir para crer.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Roda moinho



Muita gente não sabe o tamanho do mundo. Eu apenas imagino. E embora morasse em Teresina, nunca tive medo do globo terrestre. Ao contrário, sempre tive sede dele, da estrada e de todos os lugares que eu pudesse conhecer.
Gosto de gente e de histórias. Embora fique um pouco calada algumas vezes. Na verdade, gosto de conhecer pra contar "causos". Que novidade teria pra contar se fincasse meus pés em algum lugar? Nasci pra ser pluma e pena. Pra voar. Entretanto, ultimamente tenho andado com pés no chão. Acho que talvez seja por isso que ando mais calada também.
Quem está com pé no chão, fica pesado e não voa. Pensa no amanhã e no daqui a pouco. Pensa nos netos e bisnetos. E aí me pergunto: Por que ser árvore quando é tão gostoso ser passarinho? Pra que o medo se não existe certeza alguma?
As certezas são essencialmente relativas. Antes eu tinha certeza absoluta da minha sede, e hoje acho mudanças estranhas. O novo me encantava e agora me deixa um pouco incomodada. Envelheci? Não quero. Amo a criança que brinca dentro de mim. Acho que preciso brincar de roda e sair por aí. Descobrir ainda mais o que vive nesse mundo: bicho, gente, planta. Ir além. Renovar meu ser, crescer e ficar do tamanho da grande bola azul.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A comunicação

Eu amo comunicação. Acho que não poderia fazer outra coisa da minha vida senão viver nessa área. Claro que ainda não como realmente gostaria, mas pouco a pouco vou construindo minha estradinha passo a passo.
Estou hoje na reta final de um sonho meu, que fazia parte dos meus desejos há 5 anos. Tudo é muito difícil, mas digo: toda dificuldade tem uma grande recompensa. A felicidade, um simples modo de sentir, é a maior recompensa que qualquer ser pode ter. Embora, como não poderia deixar de ser, sinto tudo ainda imperfeito. Queria mais, ter estudado mais e escrito mais. Trabalho minha mente todo dia para me informar de que tudo na vida é um processo e que o meu mais eu vou conseguir, mas somente quando ele for pequeno. Quando ele já estiver conquistado vai existir outro mais.
É difícil ser assim, mas assim é minha vida. Só preciso aceitar.
Mas o que hoje eu penso é que amo comunicação, amo propaganda, amo arte, amo sentir o mundo. Não existe nada melhor.