segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O bichinho que corrói

Eu acho que nunca na vida pensei que fosse sentir tanta saudade. Tenho saudade de minha terra ( quem diria?), dos meus pais, da família com todos os primos e tios e sobrinhos, do calor, dos amigos. Tenho saudade até da preocupação à toa pela vida dos outros. Tenho saudade do povo que trabalha na minha casa, da comida pronta ao meio-dia, dos problemas de todos os agregados, de parar pra ouvir como vai a vida. Tenho saudade de mim também. De minha alegria de quando eu não tinha saudade de nada, nem de ninguém. A saudade é um bichinho que corrói. Não é que eu seja ou esteja infeliz, mas saudade deixa a gente incompleto.