quarta-feira, 28 de abril de 2010

Agruras do mundo

Eu nunca fui rica. Também nunca fui pobre. Mas participo dos dois mundos ao mesmo tempo. Posso desfrutar de coisas que só muito ricos podem e frequento lugares de felicidades e convívio de pobres. Não sou lá, nem cá. Classe média. Talvez seja essa justificativa embora não sinta apenas isso. Gosto de ouvir os pobres, rio e me identifico com eles. Ajudo, apoio e dou conselhos. E, se precisar, digo como faz meu bolo predileto. Acontece que meu relaciomaneto vai além. Sabia que pobre conversa e tem histórias pra contar iguais à nossa? Preciso dizer porque tem gente que acha que pobre não tem vida, muito menos o que contar.

Embora não possa negar que também gosto de me divertir com os ricos e, usufruo a vida com eles. sem pestanejar. Como é bom comer e beber coisas de qualidade. Como é bom falar de livros e filmes e também do tempo. Afinal de contas, algumas vezes esquenta, outras esfria muito. Pelo menos enquanto estou em São Paulo (e olha que isso nem é tão vantajoso assim, mesmo quando se fala de alguém vindo do Piauí).

Diante dessa minha vida, agora, nesse momento, me pergunto: O que é minha vida? Ser rica? Ou ser pobre? O que é ser um dos dois? Hoje. Quem eu sou? Pra onde vou?

Ai, filosofia. Como é bom, às vezes ser patética.

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