segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O baile de máscaras

Tenho sentido ao meu redor sérios problemas de moral. Eu cresci sob a tutela de duas pessoas extremamente éticas: meu pai e minha mãe. Nunca vi minha mãe passar ninguém para atrás, muito menos meu pai, que na verdade sofreu desse mal. Ele confiava nas pessoas, nas amizades e jå foi atingido pela má fé de alguns. O que acontece é que o mundo hoje parece regido pela música da má fé. As pessoas cada vez mais têm seus comportamentos fundados em interesse. A amizade fica em segundo plano e como não deve-se deixar de ser esperto, o amor também fica como outra opção alternativa. Nos seus relacionamentos amorosos você pode encontrar um espertinho, que te conquiste e te passe a perna, vá embora, te deixando como endividado amorosamente, porque você deu, investiu, aplicou e não recebeu. As ações do relacionamento caíram… e aí, você fica no prejuízo. É engraçado como muita gente prefere investir dinheiro que investir em relacionamentos. Não sei se, na verdade isso é ingenuidade da minha parte. De acreditar que exista bondade, confiança, consideracão. Hoje, ninguém quer fazer papel de palhaço, por isso prefere sair na frente na corrida do “mau-caratismo”.

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