sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A menina feliz

De repente, você pensa que é feliz. Quando tudo que estava mal começa a se colocar nos devidos lugares, você começa a achar tudo uma maravilha. E fica pensando: "Coitado dos pobres mortais, que estão ali, na mesma vida, enquanto eu sou feliz." Mas se felicidade é coisa que todo mundo procura, ao mesmo tempo é coisa estranha. É bem escorregadia. E pode acabar logo, antes do tempo de um piscar de olhos.

Como se pode ser feliz em 1 minuto e no outro, nos exatos 2 segundos do próximo minuto, não ser mais? Como pode o ser humano ser assim, tão levado por essas ondas de felicidade, que vão e vem? Um vento passa e lá se vai a purpurina da felicidade embora...

Foi assim comigo. Uma pessoa feliz, há uma hora e um pouco infeliz, agora. Seria certo mesmo me colocar a disposição da boa vontade desses ventos arredios? Me pareciam até bem tranquilos. Mas, com coisas fugidias, não se brinca. Coisa fugidia quer é fugir mesmo e ir pra longe. Quer liberdade.

A gente mesmo quer liberdade. Quem não quer? Eu quero. Mas não muita.

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